sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Cultura organizacional ou corporativa significa

Cultura organizacional ou corporativa significa

(a)  somente o conjunto de hábitos e crenças estabelecidos através de normas da organização.
(b)  o conjunto de hábitos e crenças estabelecidos através de normas, valores, atitudes e expectativas compartilhados somente pelos diretores e gerentes de uma organização.
(c)  o conjunto de hábitos e crenças estabelecidos através de normas, valores, atitudes e expectativas compartilhados por todos os membros da organização.
(d)  o conjunto de hábitos e crenças estabelecidos através de normas, valores, atitudes e expectativas compartilhados somente pelos funcionários de uma organização.
(e)  o conjunto de hábitos e crenças estabelecidos somente através das atitudes e expectativas compartilhadas pelos clientes da organização.






Você sabe?



quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Estratégias genéricas


As estratégias genéricas, segundo Porter são,

(a)  Liderança global de custos, objetivos e metas.
(b)  Missão, visão, objetivos e metas.
(c)  Diferenciação e enfoque.
(d)  Liderança global de custos, diferenciação e
enfoque.
(e)  Metas e objetivos da organização.


Você sabe?

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Bizu de Balanço Patrimonial


1 - São consideradas receitas de capital: 

a) Taxas.
b) Operações de crédito.
c) Receita patrimonial.
d) Impostos.


2 - Capital Circulante Líquido é o montante de dinheiro que sobra após:

a) Os ativos circulantes serem subtraídos dos passivos circulantes.
b) Os passivos circulantes serem subtraídos dos ativos circulantes.
c) Os passivos circulantes serem subtraídos dos ativos não circulantes.
d) Os ativos circulantes serem subtraídos dos ativos não circulantes.




Você sabe?

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Estilos de liderança?

Pesquisas realizadas por Kurt Lewin e seus colegas da universidade de Iowa são consideradas as primeiras tentativas de definir os estilos de liderança de um administrador. Tais estilos são estudados até hoje.

Assinale a alternativa que corresponde ao estilo democrático consultivo de um gestor.


a)      Envolve os funcionários, fazendo-os participar do processo decisório, delegando a decisão da forma e dos métodos de trabalho.
b)      Toma a decisão sozinho e anuncia aos subordinados.
c)       Dá total liberdade aos funcionários para decidir e executar o trabalho da forma como eles o acham correto.
d)      Escuta as opiniões dos membros organizacionais,mas, ao final, toma a decisão que acha mais pertinente.
e)      Centraliza a tomada de decisão e determina autoritariamente a forma e os métodos de trabalho.





Em qual estilo de liderança o próprio grupo esboça providências e técnicas para atingir o alvo, solicitando aconselhamento técnico ao líder quando necessário? 


(a)  Autocrática. 
(b)  Liberal. 
(c)  Mista. 
(d)  Democrática. 
(e)  Ditatorial. 


Você sabe?


2. R.: D
1. R.: A

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Conheça a Ciência da Administração


Definição
Muitos autores procuram definir ADMINISTRAÇÃO. Diante dessas várias definições, poderá se perguntar se esta ou aquela definição está certa ou errada porém, embora se defina de várias formas, o conceito sempre se resume em: fazer as coisas por meio das pessoas, obtendo os melhores resultados.
Conheça algumas definições de ADMINISTRAÇÃO:
(transcrito de: Chiavenato Idalberto, Administração nos Novos Tempos, 2.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004)
1. Administração é o processo pelo qual um grupo de pessoas dirige as ações de outras no sentido de alcançar objetivos comuns.

2. Administração é o processo de trabalhar com e através de outras pessoas para alcançar eficientemente objetivos organizacionais pelo uso eficiente de recursos limitados em um ambiente mutável.

3. Administração representa a busca de objetivos organizacionais de uma maneira eficiente e eficaz através de planejamento, organização, liderança e controle dos recursos organizacionais.
4. Administração refere-se a duas coisas: (1) coletivamente a todos os administradores de uma organização; e (2) ao estudo do que os administradores fazem. Toda organização é tocada por administradores.
5. Administração é o processo de alcançar objetivos organizacionais pelo trabalho com e através de pessoas e demais recursos organizacionais. Três características são fundamentais: (1) Administração é um processo ou séries de atividades relacionadas; (2) envolve e se concentra no alcance de objetivos organizacionais; (3) alcança tais objetivos através do trabalho das pessoas e demais recursos organizacionais.
Perspectiva
As formas organizacionais surgem e se fundamentam, de acordo com a época e se adaptam às características e exigências de cada momento específico.
A velocidade com que os acontecimentos causam impacto no mundo, pode pôr à prova os modelos tradicionais de organizações.
Hoje, ocorrem rápidas mudanças nos negócios e no campo do conhecimento; empresas se expandem e se tornam mais complexas e a globalização atinge a grande maioria delas. As atividades passam a exigir pessoas de diversas competências e diferentes formações, levando ao enfrentamento de problemas de coordenação e de atualização que passam a ser primordial em face dessas rápidas mudanças.
Neste sentido, Administrar se torna uma atividade repleta de desafios e incertezas. Problemas complexos e de vertentes diversas fazem parte do dia a dia do Administrador: grupos e situações - externos e internos, fazem com que o Administrador receba as mais diversas informações, muitas vezes contraditórias, que de alguma forma podem levar a um diagnóstico confuso e fora da realidade.
Desse rol de influências e exigências a serem atendidas, podemos ter como exemplo: clientes internos e externos, fornecedores, a sociedade, os concorrentes, os acionistas, o "dono" da empresa, os subordinados, o governo, entre tantos outros.
Todos esses desafios demandam do Administrador uma adequada combinação de habilidades técnicas, humanas e conceituais. E tudo isso de forma equilibrada: o Administrador deve ser ao mesmo tempo especialista e generalista, pois a Administração, em conjunto com a tecnologia, se tornará o recurso estratégico dos países desenvolvidos e também a necessidade básica dos que estão em desenvolvimento.
Há que ser ressaltada ainda, a participação da Administração em uma área recente e de extrema importância na sociedade em geral: o Terceiro Setor.
Neste novo formato de atuação, torna-se clara a participação da Administração Sistemática, aprendida no período acadêmico, baseada em teorias e guiada por princípios universalmente testados e aprovados, podendo render maiores resultados em menos tempo. É notório que problemas como: pobreza, precária assistência à saúde, falta de segurança, educação pobre, conflitos de todos os tipos, entre outros tantos que afligem a população mundial, precisam urgentemente de soluções administrativas construídas de forma clara e ética.
E em todos os seus papéis, a Administração deve ser fundada em: Participação, Ética, Democracia, Desenvolvimento Ecologicamente Sustentado, e na participação de todos nos resultados e bens da humanidade
Importancia do Administrador
Atingir objetivos em um cenário competitivo e globalizado: este é o foco das empresas no mundo de hoje. Isto faz com que a Administração se torne o ponto fundamental na organização para que ela possa atingir esse objetivo.
Neste sentido, o Administrador atua como o principal responsável pelo desenvolvimento do trabalho de seus subordinados. Lida ao mesmo tempo com eventos internos e externos, enquanto precisa estar atento a acontecimentos do passado e do presente e sempre ligado a situações, eventos e possibilidades que estão por acontecer.
Para possibilitar esse "jogo de cintura", o Administrador tem como principal arma a sua formação; ampla e de conhecimentos heterogêneos.
Com a formação profissional passando por áreas como o Direito, a Psicologia, a Estatística, a Matemática, a Contabilidade, entre outras, o Administrador pode lançar mão de ferramentas diversas na condução de suas atividades do dia a dia, tornando-o um agente de mudanças e de transformação das empresas.
Podemos definir o Administrador como agente em vários processos pelos quais as organizações passam: ele é um agente educador, enquanto modifica os comportamentos das pessoas e um agente cultural quando seu estilo modifica a cultura de uma organização. Seu estilo influencia também o comportamento de clientes e fornecedores.
Portanto, seja qual for a posição que ocupar numa organização, o Administrador somente obterá êxito através da cooperação dos subordinados - e esse êxito é o resultado da função: cooperação + objetivos comuns = sucesso.
Administrar é fazer as coisas por meio das pessoas, obtendo os melhores resultados
Principais Eventos nos Primórdios da Administração
Época
Autores
Eventos ligados
4.000 a.C.
Egípcios
Necessidade de planejar, organizar e controlar
2.600 a.C.
Egípcios
Descentralização na organização
2.000 a.C.
Egípcios
Necessidade de ordens escritas. Uso de consultoria
1.800 a.C.
Hamurabi
Uso do controle escrito e testemunhal; estabelecimento do salário mínimo
1.491 a.C.
Hebreus
Conceito de organização; princípio escalar
600 a.C.
Nabucodonosor
Controle de produção e incentivos salariais
500 a.C.
Mencius (China)
Necessidade de sistemas e padrões
400 a.C.
Sócrates (Grécia)
Platão (Grécia)
Enunciado da universalidade da Adminstração. Arranjo físico e manuseio de materiais.
Princípio da especialização
175 a.C.
Cato (Roma)
Descrição de funções
284
Dioclécio (Roma)
Delegação de autoridade
1436
Arsenal de Veneza
Contabilidade de custos, balanços contábeis, controle de inventários
1525
Niccoló Machiavelli (Itália)
Princípio do consenso na organização, liderança, táticas políticas
1767
Sir James Stuart (Inglaterra)
Teoria da fonte de autoridade, especialização
1776
Adam Smith (Inglaterra)
Princípio de especialização dos operários, conceito de controle
1799
Eli Whitney (EUA)
Método científico, contabilidade de custos e controle de qualidade
1800
Mathew Boulton (Inglaterra)
Padronização das operações, métodos de trabalho, gratificações natalinas, auditoria
1810
Robert Owen (Inglaterra)
Práticas de pessoal, treinamento dos operários, planos de casas para operários
1832
Charles Babbage (Inglaterra)
Abordagem científica, divisão do trabalho, estudos de tempos e movimentos, contabilidade de custos
1856
Daniel C. McCallum (EUA)
Organograma, administração em ferrovias
1886
Henry Metcalfe (EUA)
Arte e ciência da Administração
1900
Frederick W. Taylor (EUA)
Administração Científica, estudo de tempos e movimentos, racionalização do trabalho, ênfase no planejamento e no controle
(Transcrito do livro: Introdução à Teoria Geral da Administração, (Adm. Idalberto Chiavenato
Teorias
Como surgem as teorias?
As teorias advém de diferentes vertentes e contribuições. As teorias de Administração praticadas ao longo do tempo, tiveram como base modelos diversos de condução de organizações, como por exemplo: organização da Igreja Católica (modelo de hierarquia simples); organização militar (conceitos de: unidade de comando, linha, centralização, descentralização, estratégia); Revolução Industrial (modelo de Administração hoje conhecido), entre outras.
Segundo Chiavenato, "cada teoria administrativa surgiu como resposta aos problemas empresariais relevantes de sua época e todas foram bem-sucedidas nas soluções específicas para tais problemas. Assim, todas as teorias administrativas são aplicáveis às situações atuais e o administrador precisa conhecê-las para ter à sua disposição um naipe de alternativas para cada situação".
Veja a seguir, as principais teorias administrativas utilizadas ao longo da história da Administração:
TeoriasData
Ênfase
Principais Enfoques
Administração Científica
1903
Tarefas
Racionalização do trabalho - nível operacional
Teoria Clássica
1911
Estrutura
Organização formal
Teoria Neoclássica
1954
Princípios gerais da Administração
Funções do Administrador
Teoria da Burocracia
1909
Estrutura
Organização formal burocrática
Racionalidade organizacional
Teoria Estruturalista
1947
Estrutura
Múltipla abordagem:
- Organização formal e informal
- Análise intra-organizacional e análise interorganizacional
Teoria Estruturalista
1947
Ambiente
Análise intra-organizacional e análise ambiental
Abordagem de sistema aberto
Teoria das Relações Humanas
1932
Pessoas
Organização informal
Motivação, liderança, comunicações e dinâmica de grupo
Teoria do Comportamento Organizacional
1957
Pessoas
Estilos de Administração
Teoria das decisões
Integração dos objetivos organizacionais e individuais
Teoria do Desenvolvimento Organizacional
1962
Pessoas
Mudança organizacional planejada
Abordagem de sistema aberto
Teoria da Contingência
1972
Ambiente
Análise ambiental (imperativo ambiental)
Abordagem de sistema aberto
Teoria da Contingência
1972
Tecnologia
Administração da tecnologia (imperativo tecnológico)
Novas abordagens na Administração
1990
Competitividade
Caos e complexidade
Aprendizagem organizacional
Capital intelectual
Fonte: Introdução à Teoria Geral da Administração, Adm. Idalberto Chiavenato)

domingo, 25 de setembro de 2011

O Grid Gerencial



Desenvolvida por R. R.Blake e J.S. Mouton é a representação gráfica de uma visão bidimensional dos estilos de liderança.

Uma matriz nove-por-nove, que pode representar até 81 estilos diferentes de liderança.

Eles propuseram um Grid Gerencial baseado nos estilos “preocupado com as pessoas” e “preocupado com a produção”.

O grid oferece apenas uma melhor estrutura para a conceitualização do estilo de liderança, porem não garante que o estilo 9,9 é o melhor em todas as situações.

grid
Entendendo Mlhor O GridO Grid do Zé
Às 10 horas da manhã, o Zé chegou à empresa, atrasado e preocupado com seu filho na escola.

Claro que nesta situação ele não demonstra alto grau de interesse, nem pelos colegas, nem pela produtividade.

Sua prioridade ainda é seu filho.

Pouco antes do meio-dia, nosso amigo Zé recebe um telefonema dizendo que seu filho está bem.

Então, ao meio-dia, o nosso amigo Zé procura um colega de trabalho para almoçarem juntos, ao fazer isso demonstra que o seu interesse é o relacionamento, além da refeição, é claro.
Às quinze horas, o nosso amigo Zé procura acelerar seu ritmo para atender à sua meta do dia, e não deixar nada acumulado para depois.
Para isso, chega a pedir para não ser incomodado.
Ao fazer isso mostra sua prioridade com a produtividade.
Na reunião das 17 horas, o Zé deverá apresentar um projeto aos demais gerentes e antes disso, reúne-se com alguns colegas para discutir sua apresentação.

Neste momento, seus interesses são o relacionamento, pela opinião dos amigos e a produtividade, pelo sucesso de sua reunião com os gerentes.

Vejamos no Grid Gerencial do Zé 
grid do Zé

sábado, 24 de setembro de 2011

Teorias Organizacional segundo Morgan


As teorias, como as leituras, são interpretações da realidade. Teoriza-se sobre ou “lê-se” situações à medida que se tenta formular imagens e explicações que ajudam a dar sentido à natureza fundamental destas situações. [...] muitas das ideias convencionais sobre organizações e administração foram construídas sobre um pequeno número de imagens tidas como certas, especialmente a mecânica e a biológica. [...] nossas teorias e explicações da vida organizacional são baseadas em metáforas que nos levam a ver e compreender as organizações de formas específicas [...]. (MORGAN, 2007, p. 16).

Considerando-se as informações contidas no texto, coloque V para Verdadeiro e F para Falso nas suposições a seguir:


( ) Nas organizações vistas como um cérebro em funcionamento, as pessoas são valorizadas pela sua habilidade de se encaixar e contribuir para a operação eficiente de uma estrutura predeterminada.
(  ) Nas organizações vistas como instrumentos de dominação, é reconhecida a capacidade das pessoas em se organizarem e reorganizarem para lidar com as contingências que enfrentam.
(  ) Dentro de uma visão das organizações como sistemas de atividade política, analisam-se as relações entre interesses, conflito e poder.


Você sabe?

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Processo de mudança elaborada por Kurt Lewin


Para a prática da criatividade e inovação nas organizações a mudança é um aspecto fundamental. Isso ocorre porque a mudança significa passar de um estado ou situação para outra por meio de transição, transformação, interrupção, perturbação ou ruptura. As etapas do processo de mudança elaborada por Kurt Lewin, são:
a) Descongelamento, estagnação, recongelamento.
b) Descongelamento, paralisação, recongelamento.
c) Descongelamento, mudança, recongelamento.
d) Descongelamento, estagnação e paralisação, recongelamento.

Você sabe?... Então deixe sua resposta e argumente-a. 

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

As Escolas de Pensamento Estratégico

Mintzberg, Ahlstrand e Lampel (2000) descrevem um resumo do pensamento estratégico desenvolvido no âmbito acadêmico ao longo do tempo em dez escolas, conforme o quadro.
As escolas de pensamento estratégico vão além de uma formulação da estratégia, apresentam um processo estratégico como um todo. Cada uma das dez escolas reforça uma maneira diferente de formular e/ou formar estratégias em três grupos: as escolas prescritivas, as escolas descritivas e a escola configurativa.
 As escolas prescritivas preocupam-se quanto ao modo como as estratégias devem ser formuladas, descrevendo fórmulas gerais para a criação das estratégias empresariais.
As escolas descritivas direcionam sua análise para o modo como as estratégias são formuladas, centrando suas observações e explicações nos diversos fenômenos que podem criar as estratégias empresariais.
A escola configurativa busca integrar e agrupar os vários elementos, o processo de formulação de estratégias, o conteúdo das mesmas, estruturas organizacionais e seus contextos.
 Fonte: Adaptado de Mintzberg et al. (2000).


Obs.: Click na imagem para visualizar.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Os 25 Mais Influentes Livros em Gestão de Negócios, segundo a Revista Times


A revista afirma que a maioria dos livros lançados sobre management são facilmente esquecidos pelos gestores que os lêem, pois seu conteúdo não é marcante e muito menos inovador. Por isso, resolveram criar este ranking com os 25 livros que mudaram a forma como pensamos a gestão. Lista que você confere abaixo (com texto traduzido por Gabriel Teixeira), veja:
1 – The Age of Unreason (1989), de Charles Handy (A Era da Irracionalidade)
Este livro teve poderosa influência no que, depois viria a ser chamado, de pensar os negócios “fora da caixa” (fora dos padrões). Handy, então professor visitante na Escola de Negócios de Londres, descreveu as dramáticas mudanças sociais que ocorriam no cotidiano e no ambiente de trabalho. As novas tecnologias e o decréscimo nas posições da carga horária integral (ou total), além de outras transformações, requeriam o abandono das regras estabelecidas e tentativas com novas maneiras de trabalho, embasado em outras regras. O livro de Handy só ganhou notoriedade, após o crescimento da Internet, da comunicação onipresente e da explosão da mídia social; que provaram que sua obra foi de uma previsão incrível.
2 – Built to Last: Successful Habits of Visionary Companies (1994), de Jim Collins and Jerry Porras (Feitas para durar – Práticas bem sucedidas de empresas visionárias)Comprar
Este livro analisa 18 companhias “visionárias”, na tentativa de desvendar como se tornaram gigantes bem-sucedidas, como: Disney, 3M e Sony. Professor de Administração na Faculdade de Stanford, Jerry Porras, e o autor de Good to Great, Jim Collins, acreditavam que, ao contrário da crença popular, as companhias que não deixam espaço para competidores, não são dirigidas por líderes “sexy” ou com foco obsessivo. Ao contrário, o que elas tem em comum é a forte cultura corporativa. Em outras palavras, “contrate gente brilhante e deixe-os crescer”. Parece senso-comum, mas, no final da década de 90, o livro levou muitas sobrancelhas a se levantarem.
3 – Competing for the Future (1996), de Gary Hamel and C.K. Prahalad (Competindo pelo futuro) Comprar
Afirmando que o livro “dá as ferramentas e os conceitos que os dotados de espírito revolucionário precisam para desafiar os protetores do passado”, Hamel e Prahalad argumentaram em favor de uma visão mais ampla da estratégia administrativa – uma redefinição que até então se consolidou em uma verdade. Eles mostraram que o planejamento estratégico deve ocorrer todo o tempo, e não apenas durante as discretas “quebras” nos negócios  de uma companhia. Este planejamento deve ser emocional, significativo e com propósitos, não apenas analítico; e deve ser norteado por toda a organização, não só por estrategistas e consultores. Dentre os ensinamentos-chave, encontra-se que os executivos devem nortear ativamente a “competência principal” (core competence) de suas companhias, para antecipar – não meramente adaptá-las – às mudanças industriais.
4 – Competitive Strategy: Techniques for Analyzing Industries and Competitors (1980), de Michael E. Porter (Estratégia Competitiva – Técnicas para Análise de Indústrias e da Concorrência) Comprar
Durante três décadas, Competitive Strategy de Michael Porter, tem sido o ponto de partida para gestores que desejam maximizar a lucratividade no competitivo mercado de trabalho. As “cinco forças competitivas básicas” do professor da Escola deAdministração de Harvard, as quais condensaram e simplificaram a complexidade da competição industrial, são tão relevantes hoje quanto eram em 1980. Com ferramentas passo-a-passo para ajudar os gestores a selecionar novas indústrias para o ingresso, previsão de como indústrias evoluem, e reconhecimento de “sinais de Mercado” (market signals) dos competidores, Porter quebra os três fatores genéricos de competição – custo, diferenciação e foco – que são vitais no auxílio aos gestores na condução da indústria e análise do competidor.
5 – Emotional Intelligence (1995), de Daniel Goleman (Inteligência emocional) Comprar
Que fatores estão em jogo, pergunta o autor, “quando pessoas de alto QI ‘tropeçam’ e aqueles de QI modesto surpreendem?”. Tais qualidades, como auto-controle, persistência e motivação, são conhecidas como inteligência emocional (“emotional intelligence” ou EQ, no inglês original). Sem elas, diz Goleman, carreiras seriam desnecessariamente jogadas no lixo. Entretanto, há esperança: “Temperamento não é destino”, diz ele. O autor explica como um elevado EQ pode ser desenvolvido através de educação psicológica. As convincentes idéias que o autor introduz, desde então se tornaram um meio de avaliar, nortear e nutrir o comportamento de um empregado, e/ou as competências de gestão.
6 – The E-Myth Revisited: Why Most Small Business Don’t Work and What to Do about It (1985), de Michael E. Gerber (O mito do empreendedor)
O guia de administração de pequenas empresas de Gerber é frequentemente chamado de um “sucesso underground”, mas seus apaixonados seguidores (leitores) têm crescido bem além da definição usual de “cult”. O “E-Myth”, ou mito empreendedor (entrepreneurial myth), do título refere-se à comum – e normalmente desastrosa – concepção de que uma pessoa que excede expectativas no trabalho técnico ou operacional de um empreendimento, irá naturalmente obter sucesso gerindo tal empreendimento. Gerber desfaz o mito mostrando que, além de ser um técnico, um empreendedor bem-sucedido deve ser um gestor eficiente (que se destaca na sistematização de lucratividade da companhia) e um empresário (que seja visionário, tendo boa visão do futuro da companhia).
7 – The Essential Drucker (2001), de Peter Drucker (O Essencial de Drucker)
Em uma carreira que se estendeu aproximadamente 60 anos antes de morrer em 2005 com 95 anos, Peter Drucker sozinho inventou o campo da teoria de gestão. Na maior parte da metade final do século 20, ele foi o CEO superstar, algo como um guru, aconselhando todos, desde Alfred Sloan a Andy Grove. E não um guru do jeito esquisito, inspirador, embromador como se vê hoje em dia. Drucker não tinha tempo para discutir inutilidades, e seus “insights”  eram distintos por serem cristalinos ainda que profundamente “do contra” (na época) – e, frequentemente, uma geração à frente de seu tempo (seus pensamentos). Um exemplo: Ele falava sobre o crescimento e importância dos “trabalhadores com conhecimento” nos anos 70, sendo que a frase só se tornou ‘moda’ duas décadas depois. Com 30 livros para se escolher, o melhor começo, provavelmente é The Essential Drucker, uma potente coleção de 26 lições, selecionada pelo próprio Drucker em 2001, como uma compreensiva representação da obra de sua vida.
8 – The Fifth Discipline: The Art and Practice of the Learning Organization (1990), de Peter Senge (A quinta disciplina)
Muitos manuais de gestão são feitos em torno de estudos de caso e análise de dados. Mas a epifania que resultou neste livro, veio a Peter Senge em uma manhã, enquanto meditava. Senge, que fundou o Centro para Aprendizado Organizacional (Center for Organizational Learning) na Escola Sloan de Administração (MIT Sloan School of Management), desenvolveu cinco disciplinas essenciais de uma verdadeira “organização de aprendizado”, a qual continuamente melhora (e permanece competitiva), através do auxílio no ensinamento aos seus membros. As quatro primeiras disciplinas focam no desenvolvimento do foco individual, na construção de uma visão dividida, e na comunicação como um time. Mas o coração do livro é a quinta disciplina, chamada “systems thinking” (sistemas de pensamento), que envolve análise do complexo sistema de relações da companhia e a remoção de obstáculos para o real aprendizado.
9 – First, Break All the Rules (1999), de Marcus Buckingham e Curt Coffman  (Primeiro quebre todas as regras)
First, Break All the Rules encoraja os gestores a personalizar e fugir das tradicionais, “one-size-fits-all” (tamanho único que veste a todos) técnicas de liderança. Consultores da Gallup (empresa de consultoria), Buckingham e Coffman coletaram respostas de mais de 80.000 entrevistas para determinar que os melhores gestores são os “revolucionários”, que colocam as pessoas certas nos lugares certos – e as deixam para fazer seu melhor. Dentre outros “ensinamentos” da obra estão: Tratar empregados individualmente, implantar resultados específicos (mas não no processo, nos processos gerais e padrões de qualquer companhia) e focar nos pontos fortes dos empregados, ao invés de expor suas fraquezas.
10 – The Goal (1984), de Eliyahu Goldratt (A Meta)
“The Goal”  é pouco usual entre os livros de gestão de negócios por pelo menos duas razões. Primeiro, Goldratt não era um titã da indústria, um professor de gestão, ou mesmo um consultor, mas sim, um físico. Segundo, The Goal é um romance. Centralizado no gestor de produção Alex Rogo que tem três meses para mudar uma deficiente e não lucrativa planta industrial. “The Goal” explica a “Teoria das Restrições” (“Theory of Constraints”), a qual, entre outros pontos, incorpora a expressão “Uma corrente é tão forte quanto seu elo mais fraco”; e foca nos gargalos, os grandes entraves à produtividade. Rogo usa o método Socrático para consertar seu casamento, e depois aplica-o à sua “equipe” da planta (sua tripulação), vindo com dicas para resolver os problemas da planta. Então, será que Rogo cumpriu seu objetivo? Você terá que ler para descobrir.
11 – Good to Great: Why Some Companies Make the Leap … and Others Don’t (2001), de Jim Collins (Empresas Feitas para Vencer)
Como uma companhia classificada como “mais ou menos sucedida” (não chega a ser bem-sucedida) passa à sustentar lucros por longos períodos? Essa é a questão central do livro de Jim Collins, uma análise profunda que começa com todas as 1.400 companhias da revista Fortune 500 desde 1965, e aponta a lista para 11 companhias que mantiveram excelência pelo tempo – muito por terem sido contra a “sabedoria industrial” comum, ou o padrão desta. Companhias como Fannie Mae, Gillette, Kroger and Wells Fargo, tem o que Collins descobriu ser as sete características que contribuíram para seu sucesso, incluindo a cultura da disciplina, encontrar os empregados certos e o aproveitamento da tecnologia das maneiras mais eficientes possíveis.
12 – Guerilla Marketing (1984), de Jay Conrad Levinson (Marketing de Guerrilha)
Do mesmo jeito que a guerrilha alterou o modo como as pessoas pensavam sobre guerra e conflito, a concepção do “marketing de guerrilha” de Jay Conrad Levinson remodelou o modo de pensar das pequenas companhias sobre como se promover. Antes de Levinson cunhar o termo nos anos 80, companhias muitas vezes usavam enormes e caras ações de marketing. Nesses termos, para as companhias menores que anseavam competir, Levinson defendeu a ideia do uso do cérebro sobre os músculos. “Não pendure um banner para anunciar uma oferta; doe produtos na rua. Não coloque anúncios caros; use um golpe de relações públicas para publicidade gratuita”. Vinte e cinco anos depois, impérios foram construídos usando essas idéias.
13 – How to Win Friends and Influence People (1936), de Dale Carnegie (Como fazer amigos e influenciar pessoas)
O autor se descreveu como um “simples garoto country” do Missouri, e para ter certeza disso, algumas das frases no seu bestseller são puras metáforas como “Se você quer coletar mel, não saia chutando a colméia”. Mas Dale Carnegie foi mágico em fazer o púlico gostar dele. Além de comprar mais de 30 milhões de cópias de seu livro em todo o mundo, eles abriram as portas de seus programas educacionais, os quais prometiam sucesso profissional e felicidade. A sabedoria do plano de Carnegie sobre como avançar na carreira ainda soa como uma sofisticada força de trabalho urbana. Talvez esse seja o porquê de ele não ser um caipira no que se trata de entendimento do comportamento nos negócios: “Cerca de 15% do sucesso financeiro de alguém se deve ao conhecimento técnico e 85% à personalidade e à habilidade de liderar pessoas”.
14 – The Human Side of Enterprise (1960), de Douglas McGregor (Gerenciando o Lado Humano da Empresa)
Antes do trabalho de Douglas McGregor sobre Gestão, empregados frequentemente eram tidos como preguiçosos e desmotivados. Como resultado, na sabedoria convencional, a gestão deve levar seus trabalhadores a serem engrenagens da máquina produtiva. McGregor revolucionou os recursos humanos pensando em dois jeitos que os gestores poderiam ver os empregados: A Teoria X assume que trabalhadores são inerentemente preguiçosos; a Teoria Y assume que eles são motivados por si mesmos. Enquanto não claramente ao lado da Teoria Y, McGregor parece inclinado à idéia de que a gestão deveria pôr o local de trabalho em condições de levar as pessoas não só a irem bem no trabalho, mas de querer fazê-lo bem. (Leia mais sobre a Teoria X e Y)
15 – The Innovator’s Dilemma (1997), de Clayton Christensen (O Dilema do Inovador)
Diferente da maioria dos livros de administação, “The Innovator’s Dilemma” é sobre fracasso. Professor na Escola de Administração de Harvard (Harvard Business School), Clayton Christensen analisa o porquê de grandes e bem-sucedidas empresas com CEOs (aparentemente) talentosos, regularmente vacilam, ou pior, vão à falência. O ponto de Christensen é que nos negócios, sucesso não gera sucesso. De fato, é o oposto. Grandes e dominantes companhias frequentemente não vêem tecnologias emergentes ou mudanças de mercado que farão seus inovadores produtos, obsoletos. A lição: Adaptar-se cedo e regularmente, mesmo que isso custe seus lucros hoje.
16 – Leading Change (1996), de John P. Kotter (Liderando a mudança) Comprar
Nos negócios, a mudança é perpétua e necessária. Companhias falham em se adaptar à falha. Então, dirigir as transformações é, indiscutivelmente, o objetivo primário do gestor – lamentavelmente, poucos ainda obtém sucesso nisso. O livro de Kotter detalha um intuitivo processo de oito estágios, cada um ilustrado com exemplos tirados de sua extensa experiência na consultoria, para implementar mudança organizacional real e duradoura. Tão importante quanto as dicas práticas é a poderosa distinção que Kotter faz entre mudança de gestão e mudança de liderança. Como Kotter vividamente demonstra, só o último (mudança de liderança) pode manter a companhia um passo à frente.
17 – On Becoming a Leader (1989), by Warren Bennis
O manual para aperfeiçoamento do seu “líder interior”, do guru da liderança, Warren Bennis, tende à uma leitura mais parecida com um livro de auto-ajuda do que um tutorial de negócios. O agora clássico de Bennis, foca o enigma da liderança e chama a escassez de líderes eficazes de “doença societal”, caracterizada pelo pensamento não-visionário e uma falta de auto-conhecimento. A solução proposta? Inclui aperfeiçoar sua “voz interior”, cultivar uma paixão pelo que você faz e construir confiança dentre seus seguidores.
18 – Out of the Crisis (1982), de W. Edwards Deming (Saia da crise)
Este é o livro que articulou primeiro a Gestão de Qualidade Total (Total Quality Management), a agora onipresente idéia de que a qualidade dos produtos e serviços, e sua continua melhora, é responsável por uma ampla gama destakeholders corporativos, desde gestores e trabalhadores a fornecedores e até mesmo clientes. Deming é largamente creditado (juntamente com Taiichi Ohno) por ter introduzido sistemáticas medições e melhorias à manufatura Japonesa nos anos 60, e “Out of the Crisis” trouxe suas revolucionárias idéias aos negócios dos EUA. Os 14 princípios-chave enumerados no livro contradizem diretamente muitas práticas-padrão da era – incluindo cotas de produção, slogans “falha zero”, e gestão por inspeção – e, se tornou um modelo para modernas técnicas de administração.
19 – My Years with General Motors (1964), de Alfred P. Sloan Jr.  (Meus Anos com a General Motors)
O autor, CEO da GM de1923 a1946, foi um titã da indústria, que levou a montadora de Detroit a ser a maior corporação no mundo. A publicação deste decisivo livro foi bloqueada por anos pelos advogados da GM, que temeram suas revelações sobre os trabalhos internos da companhia, e como poderiam ser usados contra ela,em litígio. As sagazes lições de Sloan sobre a gestão do behemoth (criatura bíblica) automotivo, desde estrutura corporativa a desenvolvimento de produtos para financiamento, ainda são consideradas como leitura obrigatória para a escola de administração.
20 – The One Minute Manager (1982), de Kenneth Blanchard eSpencer Johnson (O gerente minuto)
O pequeno volume, com suas simples homilias sobre negócios, imediatamente se tornaram um fenômeno mundial de publicação, e permaneceu mais de dois anos na lista de bestsellers do the New York Times. No livro, os aspirantes a bons administradores são avisados a “visar um empregado fazendo a coisa certa”, e a reforçar seu bom comportamento com um minuto de elogios. Más ações devem ser igualmente apontadas e punidas com um minuto de represálias. Os autores mesmo foram acusados de uma má ação pelo Wall Street Journal – plágio, mais exatamente – o qual eles negaram. Mas naquele tempo, a pequena obra era presente em todos os lugares, sendo distribuída pela FORTUNE em 500 companhias por toda parte.
21 – Reengineering the Corporation: A Manifesto for Business Revolution (1993), de James Champy eMichael Hammer
Os ditos de Adam Smith, dos anos de 1800, não se aplicam mais. Este é o pensamento por trás do bestseller de 1994 dos consultores administrativos James Champy e Michael Hammer. Rígidas divisões de trabalho – que uma vez aceleraram a produtividade da inexperiente América corporativa – agora estavam dirigindo a lentidão e falta de criatividade das empresas holding de volta, afirmam os autores. Eles pregaram um ‘redesign’ radical na maneira como as companhias processam e organizam seus negócios, incluindo o reagrupamento de trabalhos múltiplos em um. Nãoé nenhuma supresa que o livro tenha sido creditado como inspirador downsizing corporativo nos anos 90. Na era digital, seus ensinamentos ainda se mostram verdade.
22 – The 7 Habits Of Highly Effective People (1989), de Stephen R. Covey (Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes)
O livro-treinamento de liderança de Stephen Covey é altamente reconhecido como um dos maiores bestsellers de administração de todos os tempos. Isso é engraçado, porque há muito pouco sobre negócios ou gestão nele. Ao contrário, o livro é um grande esforço na construção de convicção, certeza, embasada por sete máximas “facilmente digeríveis”. Há bons conselhos pela obra que poderiam lhe ajudar na sua vida profissional, mas isto não estava entre as intenções óbvias de Covey. O fato de que os sete “hábitos” se sobrepõem e não são lá tão reveladores – O nº 2 resume-se em focar nos seus objetivos – não pareceram atenuar a contínua popularidade do livro.
23 – The Six Sigma Way: How GE, Motorola and other Top Companies are Honing Their Performance (2000), de PeterS. Pande, Robert P. Neuman eRoland R. Cavanagh (Estratégia Seis Sigma)
Antes de Six Sigma se tornar o ápice de uma piada cultural, era o estandarte de ouro na filosofia administrativa. Desenvolvido entre os anos 70 e 80, na Motorola e na GE, Six Sigma acredita que o caminho para o sucesso é pavimentado pela próxima e constante medição da performance da companhia e dos empregados. Feedback instantâneo é a chave. The Six Sigma Way, publicado em 2000 e co-escrito pelo guru da Six Sigma, Peter Pandle, trouxe a técnica de gestão às massas. O livro usa e abusa das experiências da GE e outras companhias que implementaram a técnica com sucesso.
24 -Toyota Production System (1988), by Taiichi Ohno (Sistema Toyota de produção)
Após a Segunda Guerra Mundial, Taiichi Ohno, um engenheiro da Toyota, começou a fazer experimentos nas linhas de produção das fábricas automotivas Japonesas. Sua meta era aumentar a eficiência e atingir as Três Grandes Americanas (America’s Big Three). O resultado da “mexida” de Ohno ofereceu mudanças na indústria manufatureira para sempre. Ohno e seus gerentes planejaram o Sistema de Produção da Toyota, mais amplamente conhecido como “produção enxuta” (“lean manufacturing”), que deu à Toyota uma enorme vantagem na produtividade e no controle de qualidade. O novo sistema assegurou a posição da Toyota como líder na indústria, e seus princípios foram adotados pelas fábricas entre os setores e países. Esta pequena jóia de livro delineia a jornada de Ohno e providencia ensinamentos no processo crucial da inovação, que são valiosos para gestores de todos os tipos.
25 – Who Moved My Cheese? (1998), by Spencer Johnson  (Quem mexeu no meu queijo?)
Este pequeno trabalho, uma parábola de ratos e (pequenos) homens em um labirinto, pode ser lido em 30 minutos. Sua mensagem é simples: Abrace a mudança, porque esta é inevitável. No entanto, há um “culto” de Cheese, composto por leitores (alguns CEOs) que exalta as virtudes deste livro e diz que ele mudou suas vidas e ambientes de trabalho. Caminhões cheios destes livros foram entregues por altos executivos que esperam tornar seus funcionários mais flexíveis que Hem, o intransigente personagem que berra a frase-título do livro, quando se encontra em circunstâncias adversas. O livro também tem alguns “caluniadores” ou “depreciadores” na forma de paródias com nomes como “Who Cut the Cheese?”. Mas Johnson, também co-autor de The One Minute Manager, certamente ri de tudo isso no caminho ao banco; Cheese é o maior bestseller de gestão de todos os tempos, com mais de 20 milhões de cópias vendidas.