terça-feira, 19 de julho de 2011

Harrington Emerson e a Administração por Objetivos


Filho de um ministro presbiteriano, foi educado na Bavária, emigrou para os Estados Unidos e terminou trabalhando como engenheiro nas estradas de ferro de Santa Fé. Conta a história que, em 1911, a Comissão Interestadual de Comércio Norte-americano fez um grande debate para tentar provar que os custos dos transportes poderiam ser muito menores se fossem mais bem administrados. Foram convocados muitos técnicos, engenheiros, administradores de fábricas e, entre esses, estava Harrington Emerson. Quem conduziu esse debate foi Louis Brandeis, que cunhou o termo Administração Científica, que veio a representar o grande movimento de racionalização dos métodos da produção, cujo maior expoente foi Taylor. 

Emerson é pouco conhecido hoje, mas é importante dizer que foi o precursor da Administração por Objetivos de Peter F. Drucker, quase 50 anos antes. Ao contrário de Taylor, abordou a organização como um todo e desenvolveu princípios de eficiência, dos quais a definição de objetivos era o mais importante.



Em síntese, a APO implica em uma técnica sistemática de gerência, com forte ênfase no planejamento e no controle, onde o ponto de partida é a fixação dos objetivos da organização, a declaração escrita do que se pretende alcançar. Com a finalidade de: 

1.     Proporcionar à organização uma diretriz certa no sentido de uma finalidade comum;
2.     Promover o trabalho em equipe e eliminar as tendências egocêntricas de grupos existentes na organização;
3.     Servir de base segura para verificar o valor das metas e dos planos e ajudar a evitar erros devidos à omissão;
4.     Tornar maiores as possibilidades de previsão do futuro, pois uma organização deve dirigir o seu destino, em vez de submeter-se a fatalidade ou ao acaso. E por fim:

Os objetivos ajudam a orientar e a prever distribuição criteriosa dos recursos.